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" Da boca das crianças e dos pequeninos, sai um louvor que confunde vossos adversários e reduz ao silêncio vossos inimigos." Salmo 8,3


quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Menino Rei, uma poesia de Natal


Desde que, eu bem menino,
venho escutando essa história,
que foi num dia de glória,
que o bom anjo apareceu.

Flutuou sobre Maria,
causando-lhe muito espanto,
e também no seu bom homem,
um Tal chamado José.

Uma voz, e sons de clarins,
anunciou a novidade:
- Ó mulher, Ó virgem imaculada!
- Daqui a nove luas, mãe tu serás.

- Não há como ter recusa,
pois é Ele, Deus quem te usa,
escutai virgem santa escolhida,
Dele, o santo filho terás.

Então, antes de alçar vôo ao céu,
abrindo suas asas qual um manto.
num abraço fraterno, deu-lhes graça,
- Eis, Maria e José, divinos santos!

Passaram-se as nove luas prometidas.
Era chegada a hora santa, afinal.
Acordou José de sobressalto,
Disse ele: - Tive um sinal!

Novamente apareceu o anjo em sonho.
- Bendito. Seja bendito o Arcanjo!
Impondo-lhe a mais breve partida,
para a cidade de Belém.

Pressentindo ele um mau augúrio,
pelas notícias de um rei maldito e rico,
fugiram adentrando o deserto,
José, Maria e o burrico.

A noite já se fazia tarde,
no firmamento estrelas correndo ao léu,
mas uma... especialmente aquela,
jazia parada no céu.

Era o esperado sinal divino,
aguardado pelos viajantes na estrada,
indicando qual era o local exato,
do natal do nosso Rei Menino.

Naquela... na noite do nascimento,
cansados da tão grande jornada,
Maria disse a José:
- Meu Deus! A hora é chegada.

O casal recolheu-se num estábulo,
no conforto do calor dos animais,
nasceu o menino Deus,
o poeta máximo do Amor.

Jesus. O mensageiro da Paz.
Autor: José Silveira


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